Profissionais querem um espaço digno e seguro para evitar riscos de acidente, furtos, assaltos e ofereça mais segurança
Os motoristas que entregam e/ou retiram cargas nas empresas que estão localizadas no Distrito Industrial, na MS-156, têm convivido com diversos riscos por falta de uma área para estacionar caminhões e carretas que hoje, por conta das atuais condições, são obrigados a ficar estacionados à margem, ou muitas vezes, no leito da rodovia.
Três destes profissionais apontam vários problemas com a falta desse espaço, pois grande parte dos caminhões e carretas muitas vezes precisam ficar estacionados na pista, correndo o risco de serem envolvidos em acidentes com outros veículos. “Queremos sensibilizar as autoridades haja vista serem claros os riscos de algum carro ou outros veículos (ônibus, caminhonetes, caminhões, etc.) e até mesmo pedestres que, além de terem a largura da pista bastante reduzida, acabam perdendo parte da visibilidade nesses trechos”, detalha o motorista José Carlos Echeverria.
Outro profissional, Roberto Antunes Vieira, lembra que intenção é ressaltar a questão dos caminhões que ficam estacionados na rodovia, correndo o risco de um carro bater num veículo que esteja aguardando a vez de adentrar ao distrito”, destacando que “principalmente nas proximidades da rotatória onde passam muitos caminhões, como os da Oca e de outras indústrias ali instaladas, correndo risco de acontecer um acidente, acrescentando também que há muitos caminhões que ficam de um dia para o outro para descarregar ou para carregar em indústrias como, por exemplo, a Bungee”.
Os motoristas que são obrigados a pousar ali, correm o risco ter seu veículo saqueado, ter os estepes roubados, ou baterias, coisas que acontecem com certa frequência. “Às vezes, o motorista deixa o caminhão e vai embora; e os caminhões ficam na rua, sem qualquer segurança” lamentam.
A intenção dos profissionais é fazer um documento e encaminhar para as autoridades, na busca de uma solução que tire esses caminhões daquele local, onde estão correndo esses riscos. Conforme diz Mário Jorge da Silva, “nossa preocupação é acontecer uma situação pior, como por exemplo um acidente; evitar que os motoristas possam roubados por não ter um lugar seguro para deixar o caminhão; um ambiente seguro”, e além disso, reafirmam, “o pessoal está passando uma barra muito grande ali com esse período de chuva ou risco maior de acontecer acidente porque os caminhões ficam parados ali nas margens da rodovia, e mais, tem o fator segurança dos que precisam ficar dormindo no caminhão, com medo de serem assaltados”, completa.
Eles sugerem que, como existem muitos terrenos vazios, talvez até do Poder Público, poderia se destinar uma área para esse fim aí, para que os motoristas não ficassem correndo esse risco aí e terem então uma condição melhor de trabalho, com banheiros, ou seja, um lugar digno e apropriado para ficar enquanto eles esperam para poder fazer o carregamento.
Prefeito
Durante a campanha eleitoral, o então candidato Marçal Filho destacou seu compromisso com o desenvolvimento industrial da cidade. Ele enfatizou a importância de consolidar Dourados como um grande polo industrial e assumir a gestão do Distrito Industrial de Dourados (DID).
Marçal ressaltou que pretendia intermediar melhorias significativas para o distrito em parceria com o governo estadual, priorizando a infraestrutura e serviços para atrair mais indústrias e facilitar o desenvolvimento econômico da região. Tenho o compromisso do governador, que na nossa gestão o DID será revitalizado, com o asfaltamento das ruas, iluminação pública, e a criação de novos centros municipais infantis para a região”, afirmou.
